16 de junho de 2011

Maculelê no Núcleo Yedda Frota

Dias 04 e 05 de março, as turmas de 08 a 12 anos da atividade complementar Capoeira do Núcleo do Programa Segundo Tempo na Escola Yedda Frota, iniciaram a vivência do maculelê.

Já nos primeiros dias, a atividade foi um sucesso, onde crianças e adolescentes, meninos e meninas, tocaram e dançaram na maior curtição. Cada aluno criou seu próprio maculelê (bastões chamados de “grimas”) e foram pintados para vivenciar mais claramente esta cultura e esta arte, estimulando também a criatividade dos mesmos. Posteriormente, os alunos assistiram a vídeos-aulas, tendo sido trabalhados os direitos fundamentais do Maculelê.

“O maculelê é uma dança dramática afro-brasileira, que retrata as batalhas entre duas tribos guerreiras, os ‘Macuas’ e ‘Malês’. Ao som dos tambores, aos ancestrais são feitas as honrarias, através das cantigas que reverenciam os deuses e guerreiros da mitologia Africana. (...) As vivências durante uma oficina de Maculelê estimulam a coordenação motora, a resistência cardio-respiratória, o domínio espaço-temporal, ritmo, postura; no campo psicossocial podemos destacar o cooperativismo, o trabalho em grupo, a desinibição, entre outros benefícios”. (Fonte: http://www.lonadasartes.org/subpages/maculele.htm)

Enviado pelo Prof. Cláudio Lourenço Trajano (monitor da atividade complementar Capoeira do Núcleo Yedda Frota)

O maculelê é bem recebido nas aulas de capoeira do Programa Segundo Tempo, por todos esses benefícios proporcionados e na medida em que se vincula a ela por suas origens, pois no Brasil tanto capoeira quanto maculelê surgem no berço da cultura baiana e passam a ser disseminadas pelo Brasil a partir da academia do Mestre Bimba, que visava apresentar a seus capoeiristas outra manifestação da cultura popular de sua região.
É importante ressaltar que a abordagem pedagógica desse tema, dentro das aulas de capoeira, é feita no sentido de apresentar aos alunos o contexto histórico do nascimento da capoeira e de outras danças-artes, frutos da cultura afro-brasileira. Não é pretensão nossa, aprofundar o maculelê como luta.

Comentário da Profª Ana Paula Marques Gabriel (coordenadora pedagógica do PST Sobral)

Um comentário:

claudiosud disse...

pra mim e um privilegio esta a cada dia com vcs